«Damáscio fornece-nos um exemplo a propósito. Relata-nos um caso ocorrido na escola de Hipátia, servindo-se talvez das palavras da própria mestra - se assim for, o fragmento representa uma raridade excepcional. Segundo a narrativa de Damáscio, um dos alunos regulares de Hipátia enamorou-se dela. Incapaz de controlar os seus sentimentos, o jovem declarou-lhe o seu amor. Hipátia decidiu castigá-lo, e descobriu um método eficaz de o afastar. Como símbolo da dimensão física do corpo feminino, mostrou-lhe um dos panos de que se servia durante as regras, observando: 'É isto o que na realidade amas, pobre jovem, mas não amas a beleza por amor dela'.»
[Maria Dzielska, "Hypatia of Alexandria", 1995].
sábado, 27 de março de 2010
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